Maria Helena de Oliveira, nasceu no dia 21 de Maio de 1971, ela é formada em História pela UFS, mestrado em Geografia, e em 2009 ingressou no IFS. Confira agora uma entrevista exclusiva com a nossa professora de História.
Parte I (Vida)
- Onde nasceu?
Nasci na cidade de Frei Paulo, na região Centro-Oeste de Sergipe. Era filha de agricultor, e o meu pai era militar, então meu pai veio trabalhar aqui em Aracaju, e devido a isso ele trouxe a família inclusive eu. Depois os meus pais voltaram para um povoadozinho de Frei Paulo que se chama Alagadisso, e eu os meus irmãos nós ficamos aqui em Aracaju, e conseguimos no caso, estudar aqui, nos profissionalizar tudo aqui em Aracaju, mas sou de Frei Paulo.
- Como foi a sua infância?
A minha infância foi maravilhosa, porquê a minha infância foi no campo tá, como eu sou do campo, eu vivi muito no campo embora tenha também vindo pra cá pra Aracaju né? Então minha infância foi no campo, subindo em árvore, em pé de mangueiras, brincando num quintal imenso, então foi uma infância de muita liberdade, coisa que hoje em dia, infelizmente os nossos filhos não tem mais, por conta de enes fatores, a violência né?, até mesmo nas cidades menores, na zona rural as pessoas, essas crianças não vivem mais como elas viviam antes, porque elas viviam com mais liberdade, tem o computador que também interfere nesta liberdade, hoje elas preferem ficar em casa, viciados em computador em jogos, então a minha vida e dos meus contemporâneos foi mais livre assim, mais de correr tá, mais de passeios em fazendas, de subir em pé de mangueira, de chupar manga, foi maravilhosa minha infância.
- Desde pequena já queria ser professora?
Desde pequena? ... eu sempre pensei assim em ser uma poeta (risos), porquê não houve uma pessoa que me incentivasse né? Infelizmente não houve, os meus pais embora, eles soubessem as primeiras letras, não eram pessoas muito, embora eles tinham de fato cuidado da nossa educação muito bem, mas não eram pessoas que tinham acesso a cultura de modo geral, ao teatro, porque moravam no interior, mas eu gostava de fazer umas poesias assim simples, sem muito estudo.
- Casada, solteira? E tem filhos?
Eu tenho uma filha, que se chama Mariana, que ao contrário de mim vive trancada em casa, por conta da violência e tal, tem os passeios na praça, na praia, mas não como eu tive na minha vida. Casada.
- Em quais instituições de ensino, a senhora já ensinou antes de entrar no IFS?
Eu já ensinei no estado e no Projovem. No estado eu ensinei no colégio Poeta José Sampaio, Escola Estadual Poeta José Sampaio, eu ensinei nível fundamental e no Projovem também.
- Sentiu alguma diferença?
Com certeze, uma diferença no nível, não significa que os meninos de escola estadual eles sejam meninos que não gostam de estudar, você tem uma parcela que gosta de estudar, outra parcela que não tem muito interesse, assim como aqui no IFS você tem, eu tenho muitos alunos que você pode aproveitar o potencial dos alunos para pesquisas, principalmente porque quando você parte parte para pesquisa há um maior interesse, há uma maior recepção desse aluno. Esse aluno ele gosta de pesquisar, ele gosta de produzir, então o professor tem sempre que estar incentivando a pesquisa ao conhecimento, que esse aluno busque o conhecimento e não dando tudo pronto. Os alunos do IFS são diferentes, porque buscam saber de tudo, desde a história da instituição, e fazer apresentações belíssimas com poucos recursos.
- Qual foi o momento mais importante da sua vida?
A gente não tem um momento importante da vida, temos vários. Graças a Deus, eu tive muito. na infância eu brinquei muito, na minha adolescência também tive muitos momentos importantes, depois um momento que me marcou foi quando eu passei no vestibular, que foi muito grandioso, muita gente me parabenizando, e na própria universidade. Outro momento importante, foi o nascimento da minha filha.
No dia 16 de Dezembro foi aniversário de Izabela Braz,
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No dia 27/10, deu início a Semana de Arte & Cultura do IFS. .jpg)
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Para finalizar....jpg)
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Na sexta, não tivemos aula de História, e fomos convidados a assistir uma palestra
Sem contar na presença do Sanfoneiro da Xote&Baião, que é deficiente visual
Ah, não podemos esquecer dos novos talentos descobertos na palestra,
